Erupção Vulcânica: Universidade Lusófona disponibiliza 20 bolsas de estudo para alunos da ilha do Fogo

Actualizado a 27/01/2015, 00:14 São Filipe, 27 Jan (Inforpress) – A Universidade Lusófona de Cabo Verde colocou à disposição das autoridades 20 bolsas de estudo para alunos da ilha do Fogo, sobretudo filhos de pais que viviam, à data da erupção,  em Chã das Caldeiras. Segundo o edil de Santa Catarina do Fogo, João Aqueleu Barbosa Amado, a disponibilidade da Universidade Lusófona foi transmitida às autoridades da ilha através do administrador João Luís Gabriel. As bolsas de estudo serão distribuídas entre as cidades da Praia e do Mindelo, sendo dez para cada uma dessas cidades. Segundo João Aqueleu Barbosa Amado,  os três presidentes das câmaras reúnem-se esta terça-feira para definir o número para cada município, com prioridade para alunos oriundos de Chã das Caldeiras cujas famílias viviam naquela localidade. No encontro de hoje, os autarcas vão analisar a possibilidade de construção de uma via entre Monte Amarelo,  que liga o acesso a Penedo Rachado , para facilitar a circulação de viaturas, àquela localidade de grande concentração de videiras e outras fruteiras, além de outras propostas em carteira e que não foram avançadas. A construção da via que liga Monte Amarelo ao acesso de Penedo Rachado, segundo o topógrafo do Gabinete de Desenvolvimento Rural (GDR), passará por detrás da Casa Ramiro, já que na frente de adega, como defende os moradores de Chã das Caldeiras, apesar de ser mais curto, não será possível, devido ao amontoado de lavas que implicaria um grande trabalho com máquinas pesadas. O edil de Santa Catarina defende que ao GDR deve ser atribuído competência para realização de trabalhos do género e, havendo necessidade,  poder-se-ia contratar técnicos a prazo para a realização dos trabalhos. Em relação ao novo aldeamento, no encontro de terça-feira, João Aqueleu vai informar os seus homólogos dos Mosteiros e de São Filipe de que o assentamento urbano terá de localizar em Santa Catarina e numa área que permita à população deslocada manter afinidade com a localidade de Chã das Caldeiras. JR Inforpress/Fim