29 Março 2024

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Futebol/Campeonato CV: Spartak sofre a segunda derrota em “casa” e hipótese para segunda fase fica mais distante

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Actualizado a 24/05/2015, 19:20 São Filipe, 24 Mai (Inforpress) – O Spartak d´Aguadinha sofreu hoje a segunda derrota em “casa”, por 1-2 frente ao Académico 83, da ilha do Maio, em jogo a contar para a terceira jornada do grupo A do campeonato nacional em futebol. Contrariamente ao jogo de estreia, o Spartak entrou desorientado e, na primeira parte, praticamente não acertou nem nos passes, nem nas marcações e com o meio campo a não funcionar, jogando sem a necessária interligação entre os sectores. A formação do Académico 83 aproveitou do desnorte do Spartak e superiorizou o seu adversário na primeira meia hora de jogo, tendo apontando neste período uma média de seis pontapés de canto contra nenhum do Spartak, e com o capitão da turma visitante, Fábio, a aproveitar de um erro defensivo do Spartak para inaugurar o marcador aos 29 minutos. Depois do golo, o Spartak acordou e teve duas soberanas hipóteses para marcar através de Rudy que não conseguiu passar pelo guarda-redes, e por Keven, que isolado e com baliza aberta rematou sobre a barra. Na ponta final da primeira parte a equipa do Académico ficou reduzido a 10 elementos com expulsão, por acumulação de amarelos, do jogador Biata. Com mais um elemento em campo a formação do Spartak não soube aproveitar e entrou para a segunda metade sem a tranquilidade para fazer golos. A segunda parte do desafio não se jogou nem 10 dos 62 minutos cronometrados que este período demorou, com os jogadores do Académico a “queimar” de forma deliberada o tempo, irritando assim os jogadores do Spartak. Apesar disso, foi esta formação que numa jogada de contra ataque faz o 0-2 no minuto 17 por intermedio de Fábio. O Spartak tentou mais com o coração do que com a cabeça e apenas chegou ao golo, aos 47 minutos do segundo tempo, por intermedio de Keven, na conversão de uma grande penalidade, muito contestada pela formação do Maio, fixando assim o resultado. O trio da Brava, chefiado por Jorge Reverdes, auxiliado por Carlos Gonçalves e Roberto Gomes, 4º árbitro foi Olavo Fernandes, dos Mosteiros, teve uma actuação negativa e foi contestado quer pelo treinador do Spartak como pelo do Académico 83 do Maio. Joel de Castro, treinador do Spartak, reconhece que a passagem para a segunda fase ficou mais complicada com a segunda derrota em casa, mas anota que ainda há hipótese, ficando obrigado a ganhar as duas últimas partidas, frente às equipas de Santo Antão (sul e norte) “Queríamos ganhar e fazer os seis pontos. Não foi possível e agora vamos tentar fazer o melhor possível nas outras duas partidas”, disse o treinador do Spartak anotando que a sua equipa sofreu dois golos consentidos e não conseguiu reagir e dar a volta ao resultado. Segundo este técnico há coisas no futebol nacional que têm de ser revistas, como o fair-play por exemplo, indicando que numa partida com 30 bolas ao ar por causa da equipa adversaria é difícil de gerir. Paulo Soares também teceu duras críticas ao trio de arbitragem que veio da ilha Brava voltou a apelar à Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) e ao Conselho de Arbitragem para ter mais cuidado na nomeação dos árbitros. Disse que veio ao Fogo com a finalidade de obter um resultado positivo e que durante a semana preparou a sua equipa para este jogo, porque conforme disse o objectivo era conquistar os três pontos e continuar a sonhar com a passagem para a segunda fase do campeonato nacional, que, para o mesmo, ainda está no horizonte da equipa. Além de Biata, do Académico 83, o árbitro expulsou na ponta final do desafio o capitão do Spartak, Mitchó, com vermelho directo, mas vários dirigentes do Académico 83, nomeadamente o treinador, delegado ao jogo e outros elementos foram expulsos no decorrer do jogo. Na próxima jornada a formação do Spartak desloca-se a Santo Antão Sul para defrontar a Académica do Porto Novo enquanto Académico 83 vai receber, na ilha do Maio, a Académica da Boa Vista. JR Inforpress/Fim

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